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REPORTAGEM

MUNDIAL DE HÓQUEI-BARCELONA 2019 – Da estreia luxuosa ao deslize frente aos raçudos Ingleses

A Selecção Nacional Sub19 de hóquei em patins viveu dois momentos distintos nos primeiros jogos realizados no Campeonato do Mundo, que tem lugar em Barcelona, Espanha.

Começou por ter uma estreia formidável diante da Índia, vencendo por claros 13-5. Já ontem acusou falta de experiência e até de ritmo competitivo e saiu derrotada por 11-5. Hoje a equipa moçambicana vai medir forças com Andorra às 12.00 horas na terceira jornada.

 

INGLATERRA,11- MOÇAMBIQUE, 5 NERVOSISMO TRAIÇOEIRO

Após a estreia brilhante diante da Índia. Um momento único para muitos dos jovens hoquistas que tiveram o seu primeiro contacto internacional, pois sabia-se que o jogo frente aos ingleses não seria fácil, visto ser uma equipa melhor tecnicamente, tanto a manejar o stick como na patinagem, mas nada que pudesse fazer mossa. A grande diferença residiu mesmo na diferença de rodagem competitiva. O nervosismo veio ao de cima e ficou patente. Em apenas um minuto a formação inglesa já estava na frente. Marcou Domovan. O mesmo jogador fez logo a seguir o 2-0. A equipa nacional tardava a encontrar-se e viria a sofrer mais dois golos, apontados por Mills e Houghton. Com apenas cinco minutos já perdia por 4-0, um mau início que acabou condicionando o resto do jogo, na medida em que teve que correr atrás do prejuízo durante todo o encontro. O seleccionador Spiros Esculudes (Kiko) pediu desconto de tempo e durante um minuto pediu concentração aos seus pupilos. A paragem resultou, já que os hoquistas nacionais passaram a defender melhor e atacar mais na certa. David reduziu 4-1 com um belo golo à meia volta. A formação moçambicana era mais perigosa no ataque e criava inúmeras oportunidades para marcar, contudo era necessário estar atento ao forte contra-ataque inglês, que viria mesmo a ser uma arma apontada à baliza moçambicana, visto que o quinto e o sexto golo do adversário, apontados por Houghton e Shepperson, viriam a nascer de situações idênticas. Só que desta vez não foi preciso o técnico pedir um minuto para os hoquistas recomporem-se. A reacção veio do stick de Diego Pimentel. O avançado de 16 anos anotou a melhor jogada do encontro. Tirou dois defesas do caminho e com um novo drible sentou literalmente o guarda-redes para fazer o segundo golo. Animado, Diego Pimentel fez o terceiro para o combinado nacional, o segundo na sua conta pessoal. A perder agora por três golos de diferença (6-3), os hoquistas racionais começaram a acreditar que era possível chegar ao empate e até ao final da primeira parte não faltaram oportunidades para tal. Todavia, o resultado não iria sofrer alterações até ao intervalo.

Por: IVO TAVARES ,
em Barcelona
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