Foi no culminar duma reviravolta repleta de emoções que o Maxaquene voltou a vencer a Liga Desportiva este ano, num desafio bem disputado e que a qualidade dos dois conjuntos esteve em evidência, mau grado os protestos dos “muçulmanos” ao trabalho da equipa de arbitragem.
Depois duma exibição pálida na recepção ao Baía de Pemba, quarta-feira, a Liga Desportiva apresentou-se com duas novidades de peso: Hagi e Sonito “comeram” banco e entraram Ambalilo e Nonó. A partir daí ficava claro que Nilton Terroso estudou o jogo do Maxaquene e sabia que a velocidade seria uma nota dominante da partida. À frente do guarda-redes Pinto actuou a dupla Gervásio/Gerson, enquanto Caldino e Cigano actuaram pela esquerda e direita, respectivamente. Turras, Ambalilo, Mapangane e Nonó alimentavam Kabine e Omaldo. Amide Tarmamade respondeu com a defensiva habitual, formada por Domingos, Bernando, Campira e Danilo, com Yang na baliza. Marcoa e Xirasse geriram o miolo do terreno, apoiados por Victor Malino e Silima, para alimentarem Mutong e Djei. Neste esquema, Domingos, pela direita, e Danilo, pela esquerda, transformam- -se facilmente em médios ofensivos.