A antiga atleta da Selecção Nacional, Clarice Machanguana, pode tornar-se na primeira mulher a presidir a Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB), num escrutínio agendado para o dia 28 do próximo mês de Setembro, na sede da FMB.
A ex-atleta, que esteve ao mais alto nível na WNBA e em vários campeonatos europeus e africanos, ainda não submeteu a sua candidatura, mas soubemos de fontes seguras que Machanguana vai mesmo avançar para o principal cargo da modalidade da “bola ao cesto”, mesmo tendo dito, há exactamente dois anos (27 de Agosto de 2016), numa entrevista publicada no hebdomadário domingo, que não pretendia ser treinadora e nem dirigente.
– “Praticamente estaria a continuar o que vinha fazendo como jogadora, todos os dias…, de noite… Não estou mais para isso! O desporto foi uma porta para estar onde cheguei (…), a forma que encontrei para ser útil à sociedade é envolvendo-me em causas humanitárias, pois ser treinadora ou dirigente não me atrai”, disse, na altura, em alusão ao seu trabalho pós-carreira como atleta. Paradoxal ou não, os próximos dias deverão confirmar. Todavia, confirmando-se o paradoxo, não seria incoerente: todos têm direito de rever os seus objectivos.