A ENH de Vilankulo derrotou ontem em sua casa o Ferroviário de Nacala por uma bola sem resposta, resultado que coloca o representante da província de Inhambane no Moçambola no meio da tabela, escapando momentaneamente do espectro da despromoção que preocupava os amantes do desporto-rei naquela província.
Todavia, o jogo de ontem no campo de Alto Makhassa, em Vilankulo, terá sido marcado por protestos nada comuns por parte da equipa vencida, quando um dos membros da sua delegação no final do jogo foi pedir contas ao árbitro do jogo, a ponto até de simular entrega de valores monetários.
Nesta atitude de um membro da delegação do Ferroviário de Nacala, que embora impedido pelos seus colegas, incluindo jogadores, tentou sem sucesso agredir o árbitro do jogo em protesto ao lance da grande penalidade que deu origem ao único golo da partida, uma jogada quanto a nós bem assinalada. Aliás os locomotivas de Nacala escaparam um outro penalte quando Pires foi parado em falta na grande área. O homem de estrutura mediana chegou até a tirar algumas notas do bolso direito dos seus calções, um gesto que pretendia insinuar ao juiz, que se foi pago Nacala também tem capacidade. No início deste que era o terceiro jogo desta segunda volta do Moçambola-2019 a diferença pontual era de apenas um ponto, ou seja, Nacala tinha 26 pontos e 25 para os hidrocarbonéticos e reconhecendo a ascendência desta equipa, mercê do seu bom desempenho. Os comandados de Faife Matsolo, que ontem assistiu o jogo das bancadas, mostraram muito medo, abordando a partida com muita lentidão na perspectiva de garantir no mínimo um ponto.Leia mais…
Por: Luís Dazane