A primeira “mão” das meias-finais da Taça de Moçambique coloca a União Desportiva do Songo praticamente à bei-ra da sua terceira final, que se disputará a 8 de Dezembro, e um Ferroviário de Maputo que não faz o jogo decisivo desde 2014, com a presença em risco depois de ter consentido um empate comprometedor a um golo em pleno Estádio da Machava.
Os hidroeléctricos con-seguiram não só um triunfo folgado como também alcan-çaram números (9-0) à moda antiga anormais nesta prova diante de uma Liga Desportiva de Sofala. Na recepção ao tomba-gingantes na eliminatória anterior afastou o Desportivo de Maputo os vencedores da Taça de Mo-çambique em 2016 não chegaram a experimentar quaisquer tipos de dificuldades, vencendo por claros 9-0, numa partida em que Lau King bisou e Luís Miquissone fez “hat-trick”.
Ainda que se reconheça que o futebol é uma caixinha de surpresas, espera-se que o Songo faça no próximo dia 2 ou 3 de Novembro uma passeata para a segunda “mão”, na Beira, onde dificilmente os sofalenses conseguirão inverter a eliminatória colocando o campeão nacional a disputar a terceira final em quatro anos, pois esteve antes em 2016 em que venceu (3-1) o Maxaquene e na seguinte mas perden-do frente ao Costa do Sol por 1-0.