É na cidade de Mocuba, na Zambézia, onde todos os caminhos se cruzam e Moçambique se abra-ça. Será nesta urbe onde, pela primeira vez após a indepen-dência nacional, o Moçambola e as vedetas principais vão ancorar para transmitir “magia”, êxtase e estoi-cismo aos aficionados pelo futebol.
A “culpa” de tudo isto deve ser atribuída ao Matchedje de Mocu-ba, equipa que se qualificou para o Moçambola, ao bater no jogo de desempate o Ferroviário de Que-limane por duas bolas a zero, em Nampula.
LUTA QUE VEM DE HÁ DOIS ANOS
Há dois anos que o Matchedje vem lutando para conquistar esse feito. No ano passado não conseguiu um ponto que seria suficiente para o catapultar para a alta-roda do fu-tebol nacional. Não desarmou e foi buscar forças suficientes, por que, como sói dizer-se, desistir é a saída dos fracos. Encheu-se, reinventou–se e logo conseguiu este ano uma preciosa qualificação em jogo dis-putado em terreno alheio.