É certo que está atravessando a sua melhor fase da carreira mas é também verdade, como o próprio Bruno Nhavene afirma, que ainda não chegou aonde pretende. Está apenas a dar passos, sendo que o primeiro grande momento foi a disputa da final de pares no “Future I”, que faz com que seja o primeiro moçambicano a conseguir tamanha proeza.
Nado numa família que é referência na modalidade, Bruno cresceu cedo e aos 13 anos deixou os pais e o país para trás, passando a viver no Centro de Alto Rendimento da Federação Internacional de Ténis (ITF, sigla em Inglês) no Marrocos. Tal aconteceu porque a Federação Moçambicana de Ténis (FMT), sobretudo o presidente, Valige Tauabo, apostou logo cedo no talento do jovem e fez o que se exigia: assegurar a bolsa que per-mitiria a sua evolução para os frutos que começa-se a colher.
Ainda na idade de júnior (17 anos) Bruno tem enfrentado nos BIdiferentes “circuitos” não só atletas da sua idade assim como sénior para ganhar maior tarimba, e os resultados começam a dar nas vistas e ao que tudo indica tem quem pensa apostar no jovem. Alfredo Mucavela, director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, disse mesmo que “Bruno Nhavene é uma promessa e contamos com ele nas próximas edições. Vamos continuar a apoiá-lo na expectativa de que ele supere o que vi-mos nesta edição. Lançámos uma semente que germinou”, afirmou a manifestar a vontade de ver, no futuro, um atleta nacional a vencer a prova sendo Bruno Nhavene a principal aposta.