Não tanto que seja procrastinação, que é o acto de prolongar para depois uma situação por ser resolvida, mas Carlos Aik tinha esta dívida para consigo e ao Ferroviário de Maputo. Agora, está feliz da vida depois da conquista do título africano, pode ir-se à vontade que está ilibado!
Quando a maré zangou-se na zona da baixa da cidade, criando ondas gigantescas, por um momento ficou a pensar-se que o dilúvio estava próximo para fazer desaparecer do mapa a equipa sénior feminina de basquetebol do Ferroviário e, ainda adentro do pânico, porque o tempo começava a escassear para o arranque da competição continental que já estava inscrito, eis que alguém se lembra do “aparante enferrujado” Carlos Aik, para assegurar a equipa e na última das hipóteses tentar fazer com que o orgulho daquela Taça levantada no ano passado no catedral do Maxaquene, diante do mesmo adversário do sábado, não fosse cair no banal. Afinal, o homem tinha mais ambição que todos que estiveram no Cairo, ficou-se mais tarde saber! Em 2006 Aik perdera a primeira final do Ferroviário para o 1.º de Agosto, pelo que tinha um nó cravado e precisava desatar.
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