O Ferroviário de Nampula conseguiu garantir a sua manutenção na última jornada do Moçambola-2019. Lembrar que os locomotivas entraram para a temporada do presente ano dispostos a lutar pela conquista do campeonato, mas no terreno os nampulenses não materializavam essa vontade nos resultados.
A falha poderá ter sido na forma como foi construído o plantel, composto maioritariamente por jogadores de idade acima dos 30 anos, o que dava uma média de 31 anos e não conseguia, por um lado, responder as necessidades e os planos impostos para equipa, perdendo pontos, atrás de pontos.
No momento de convulsão, que chegou a envolver o director executivo Tchaka- -Tchka, que acabou por deixar a equipa, o técnico Antero Cambaco foi “sacrificado” porque o Ferroviário, em 12 jogos, conseguira apenas 10 pontos, resultante de duas Akil Marcelino tem o futuro indefenido vitórias, quatro empates e igual número de derrotas. Tinha marcado até à altura 10 golos e sofrido o dobro dos que conseguira marcar.
A alternativa considerada válida para colocar a “máquina a carburar” em pleno foi contratar Akil Marcelino, que na sua chegada disse que ia tentar rentabilizar o produto que tinha para dar a volta ao cenário. Sabia da existência de um plantel constituído por jogadores experientes, mas pela sua idade tinha dificuldades para dar melhor resposta ao que era exigido.