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REGRESSO AOS TRABALHOS COM ADVERSÁRIOS JÁ CONHECIDOS

Depois das mini-férias concedidas por Milagre Macome para os jogadores passarem as festas do Natal e do Fim do Ano com as respectivas famílias, a equipa sénior masculina de basquetebol do Ferroviario de Maputo retomou semana finda, no seu pavilhão da baixa, aos trabalhos de preparação tendo em vista a sua participação na Liga Africana de Basquetebol, vulgarmente denominada Basketball Africa League (BAL), cujo arranque está previsto para Março próximo.

O maior evento basquetebolístico, recorde-se, deverá passar por seis cidades africanas sorteadas, nomeadamente Cairo (Egipto), Dakar (Senegal), Lagos (Nigéria), Luanda (Angola), Rabat (Marrocos) e Monastir (Tunísia), devendo a fase final, ou seja, a final-four e final reservados para Kigali no mês de Maio. Trata-se de um regresso aos trabalhos já com o conhecimento, pelo menos, teórico dos adversários com os quais se vão gladiar para o inédito apuramento para a fase seguinte, pois a FIBA-África já sorteou as 12 equipas em dois grupos de seis cada para a novata edição da BAL. Desta forma, aos campeões nacionais calhou no Grupo B, o mesmo que perfilam o Petro de Luanda, Zamalek do Egipto, Union Monastir da Tunísia, Patriots do Ruanda e o Gendarmerie Nationale Basketball Club, GNBC, do Madagáscar, este último carrasco das meias-finais da turma locomotiva no apuramento à BAL em Dezembro passado em Kigali.

O Grupo A, teoricamente acessível, está a equipa marroquina do AS Sale, os argelinos da GS Petroliers, a FAP dos Camarões, Rivers Hoopers da Nigéria, AS Police do Mali e os senegaleses do AS Douanes.

Para esta ronda inaugural da Nando, Muchate e Baggio BAL, cada uma das 12 equipas participantes deverá inscrever 16 jogadores, o que significa que o Ferroviário, além do sempre disponível Alvaro Manso, tem abertos três lugares por preencher na sua equipa. Estes lugares devem passar por jogadores das outras realidades fora de África, como preconiza o modelo desportivo avançado pela equipa de Amadou Gallo Fall, presidente do evento. Com isto, equivale dizer que Macome tem esta obrigação de ir escolher as mais-valias para os sectores da sua equipa que entende que carecem de reforços.

Quatro equipas transitam para a próxima fase e o Ferroviário deverá lutar para fazer parte deste restrito número. Dos adversários, o representante nacional na BAL conhece de forma directa o GNBC, rival das meias-finais e com quem inexplicavelmente perdera por 90-94. Com o Patriots, anfitrião na fase de apuramento, não chegaram a se cruzar, mas trata-se de um adversário bem ao nível dos campeões nacionais. Os restantes adversários são da realidade “desconhecida” do Ferroviário, aspecto a ser ultrapassado, como apurámos, pelo estudo do mesmo através de vídeos de jogos disponíveis.

Por: Gilberto Guibunda
Fotos: CFvM
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