A reeleição de Valige Tauabo para o cargo de presidente da Federação Moçambicana de Ténis em Dezembro de 2014 foi mesmo para assegurar que os planos traçados no primeiro mandato, com destaque para a projecção de talentos para as competições internacionais, se concretizassem.
Porém, isso não seria tarefa fácil porque o ténis moçambicano já não dispunha, à entrada para o segundo mandato de Valige Tauabo, de seniores competitivos, o que pressupunha uma visão a longo prazo.
Muitos dos seniores estavam em fase terminal da carreira, ou seja, os juniores eram os únicos que davam uma garantia em termos de projecção a longo prazo.
Contudo, o antigo presidente rigozija-se com o facto de Moçambique já acolher os torneios internacionais para seniores pontuáveis a nível da ATP e juniores, também que pontuam para o “ranking” da categoria.
Como foi explicado, os seniores nada podiam dar de valor acrescentado em termos de desempenho, sendo que os únicos atletas que pontuaram no “ranking” mundial são basicamente juniores, nomeadamente Bruno Nhavene e os irmãos Jaime e Armando Sigaúque em masculinos; Marieta Nhamitambo e Helen Khumalo em femininos. Porém, a única pontuação valiosa e que se mantém indelével é de Bruno Nhavene, que poderá se tornar, segundo indicam as projecções, o primeiro tenista a competir a nível dos torneios da ATP, portanto de “grand slam”, tais como Wimbledon, “Roland Garros”, entre outros.