Com Arnaldo Salvado como director do Departamento Técnico Nacional da Fede-ração Moçambicana de Fu-tebol (FMF) abriu-se uma nova página na vida do treinador mais ganhador do futebol nacional.
O que não se pode deixar de questionar nes-te momento é: se face à situação o país perdeu um treinador e ganhou um di-rigente, o técnico respondeu dizendo que “sempre irei considerar-me trei-nador. Por isso quero trabalhar com crianças, como em clubes, estarei sempre disponível a colaborar na área de treinamento”, começou por dizer o entrevistado do desafio, que deixa ficar claro que ainda pode voltar a tra-balhar para conquistar títulos nacio-nais. “A paixão pelo treinamento não me permite dizer que jamais voltarei ao Moçambola. Não será fácil abdicar disso. Ainda quero ganhar mais títu-los. Foram cerca de 30 anos nesta vida de treinador, facto que deixou mar-cas alegres, tristes e saudades. Neste momento sinto a falta do campo de treino”, afirmou o técnico com uma boa dose de nostalgia, referindo que, igualmente, esta é uma nova opção que surgiu na minha vida, na qual solicita-se a minha intervenção má-xima, trazendo novas ideias. Faltam perspectivas e planos concretos sobre o que pretendemos no futebol mo-çambicano. Foi exactamente por isso que predispus-me a tomar este novo rumo, afirmou.