O chefe do Departamento Técnico do Bebec, David Mandlate, é um dos poucos que integraram a então designada Comissão Técnica do torneio quando arrancou na sua primeira edição em 1988, fundado pelo saudoso Luís Brito, que era o patrono e dono da empresa Sobec, que no começo ostentava o nome do evento.
Mandlate, que é um dos mais velhos dos “heróis anónimos” do Bebec, confessou que muitos fizeram parte da Comissão Técnica desde o início do movimento, ou seja, da primeira edição, abandonaram “a causa”. Em causa está a crítica situação em que se encontra o evento.
David Mandlate disse que se não abandonou o Bebec é porque está no sangue.
– Quando chegam as férias escolares algo mexe com a minha cabeça, o meu juízo vira para Bebec. Para deixar é um problema. Outros abandonaram talvez porque tinham outros interesses. Há quem pensa que ganhamos algo, mas isto mexe como os nossos bolsos. Aliás, até os meus colegas de equipa, pela insistência que faço para não abandonarem a causa, acabam pensando que talvez eu receba alguma coisa que eles não saibam, lamentou, acrescentando que há dias que chega ao terreno (nos campos onde decorrem os jogos do Bebec) e encontra os seus companheiros cabisbaixos porque não têm nada para comer, incluindo água para beber.
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