Com uma mão cheia de golos num jogo “rasgadinho”, o Por-to voltou a vencer o Benfica e reduziu para quatro pontos de distân-cia do líder do campeonato. a estratégia montada por Sér-gio conceição causou o efeito desejado, uma vez mais com muita assertividade posicional e pressão intensa. Os encarna-dos procuraram remar contra uma maré agitada na segunda parte, de modo a repetir a fa-çanha da temporada passada, mas não conseguiram lidar com a demonstração de força do eterno rival que alimentou o sonho de conquistar o título de campeão.
DRAGÕES PERSONALIZADOS
Xadrez. Uma arte – seja-mos mais românticos – tantas vezes utilizada como analo-gia para o futebol. Táctica e estratégia são as palavras de ordem e, por isso, merecem uma atenção especial de quem a acompanha. De táctica e es-tratégia falou-se na primei-ra parte do Porto-Benfica, um tanto semelhante a das águias-dragões. isto porque a primeira investida – ou entra-da personalizada – pertenceu aos azuis e brancos, uma vez mais levando o adversário a uma intraquilidade levada ao desespero.
Peões afastados. Desde logo porque chiquinho, gran-de muleta encarnada na fase inicial de pressão, confundiu–se nas marcações, Rafa pare-cia posicionado a uma distân-cia de largos quilómetros, não dando largura nem a explosão necessárias para o momento de transição, e Pizzi, vigiado atentamente, pouco acres-centou em zonas interiores. com isto, quero dizer obvia-mente que o Porto venceu o primeiro duelo, ao conseguir sair com destreza e tranquilidade da primeira fase de construção. com a experiência de Pepe no co-ração, coube a Uribe e Sérgio Oliveira a função de olear a máquina. a superioridade azuis e brancos foi notória em grande parte devido à forma como foi colocado o dedo na ferida do rival: a transição defensiva. Weigl e Taarabt, pressionados de iní-cio ao fim, a par dos centrais, acabaram por ser os dois elementos mais expostos numa fase em que o golo inaugural de Sérgio Oliveira – nota para a jogada de Otávio – provocou pânico imediato.
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