O Ferroviário de Nam-pula começou a tra-balhar renovado, sobretudo mais re-juvenescido, con-trariando o plantel do ano pas-sado que tinha uma média de 31 anos.
O técnico Chaquir Bemat assumiu que a direcção do Fer-roviário de Nampula deu-lhe “carta branca” para construir um plantel à sua imagem, mas também de acordo com as pos-sibilidades financeiras do clu-be. “Quando cheguei a acordo foram-me apresentados oito jogadores que transitavam da época passada. Também tive acesso à lista dos jogadores que não iam continuar. Da lista dos que não constavam para pros-seguir a carreira no Ferroviário, resgatamos um jogador: o Payo, que consideramos importante para o bem-estar do balneário. Os restantes foram escolhidos por mim. O plantel deixa-me tranquilo, porque os jogado-res que escolhi encaixam-se perfeitamente no modelo que quero implementar. Dá-me al-gum conforto. Sinto que com maior facilidade vão assimilar o que pretendo. A outra parte positiva na equipa é o facto de termos reduzidos a média de idade. A maioria dos jogadores que dispomos tem 20, 21 e 22 anos de idade. Achamos neces-sário fazer uma miscelânea com jogadores mais velhos, caso de Payo, acima dos 30 anos, Loló e Manuel, perto dos trinta anos de idade. Desta forma inicia-mos a criação de uma base só-lida para as próximas duas épo-cas”, disse.
O jovem técnico mostrou-se confiante nos resultados da reconstrução da equipa e não teme a pressão dos adep-tos, afirmando com categoria que prefiro que a pressão fique do meu lado por ter sido eu a escolher os jogadores, do que ter com uma equipa escolhida por outras pessoas. Indiquei-os com a certeza da sua capacidade para defender as minhas ideias, mas sobretudo do emblema do clube que representamos, con-fessou.
NÃO SE PAGA CONTRATOS
Foi propalado que o Fer-roviário de Nampula não iria pagar contratos aos jogadores e, por via disso, perdeu alguns jogadores como Daúdo, Zainal, Edgar e Betinho que tinham sido escolhidos para continuar no plantel. O técnico confirmou o facto dizendo:.. “é um facto que o clube decidiu abdicar de pagar as luvas”, disse Chaquir, esquivando-se de responder as razões que levaram a direc-ção a optar por essa posição. “Perdemos jogadores que com quem contávamos para fazer a nossa reconstrução. Com esses quatro jogadores, mas Taímo e Salas, que regressaram à equi-pa depois de um empréstimo ao Desportivo de Nacala na épo-ca passada, teríamos uma base mais solidificada para projectar as nossas intenções. Sem eles, vamos fazer uma reconstrução total”, frisou.
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