O sonho da construção do Estádio da Maxixe, que na verdade tinha passado de um simples sonho, criou êxtase ao povo de Inhambane, especificamente o da Cidade da Maxixe e arredores que auguravam por dias melhores para o futebol na urbe, por estas alturas moribundo e à procura de quem o tire do fundo do poço em que se encontra mergulhado. Maxixe teve indubitavelmente o tempo de glória nos anos anteriores a 90 através do Clube Nova- -Aliança apesar de, à entrada do novo milénio ter havido alguma movimentação no sentido de recuperar algum mediatismo na arena nacional, mormente o 1 de Junho, Chizi Dínamo ou ECMEP, últimos sobreviventes que tentaram colocar Maxixe no futebol nacional.
Após este reinado o futebol local não mais encontrou uma estrutura que pudesse dar continuidade de forma constante e, mesmo assim, não impediu o elenco de Alberto Simango Jr, anterior presidente da Federação Moçambicana de Futebol, FMF, de acreditar que um estádio em Mangapane, localidade que ia albergar a infra-estrutura, fosse uma alavanca para modernizar o futebol local. Através de fundos federativos alocados pelo organismo mundial que gere o futebol, a FIFA, o estádio teria capacidade para 10 mil espectadores.
SUSTENTABILIDADE
PESOU NA DECISÃO
Com o projecto, ao que parecia, com pernas para andar, uma vez seleccionado e chegado ao acordo com um consórcio chinês para executar as obras, a entrada dos novos quadro federativos em Dezembro último permitiu um volte- -face a esta realidade com o Feizal Sidat a tomar uma nova posição sobre o caso: cancelar a construção deste megaprojecto e para aliviar a empatia que isto traria, reabilitar o histórico campo municipal da Maxixe. A justificação encontrada pelo novo dirigente federativo é simples de se compreender.
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