No final do mês de Abril o mandato de seis meses imposto à Comissão de Gestão do Maxaquene vai terminar, mas por força das circunstâncias actuais que se prendem com as medidas estabelecidas para evitar a propagação da Covid-19 pode ser prorrogado por mais tempo.
O porta voz Miguel Vaz não descarta a possibilidade de a comissão ficar mais tempo na Direcção do clube e realça que essa é uma missão que “quem deve decidir a nossa continuidade ou não é a Assembleia- -Geral, podendo ser mandatada pela presidente da Mesa, ou respeitando ao que está plasmado nos estatutos, que um certo número de sócios faça uma petição seguindo os procedimentos para o efeito. Vamos aguardar, esperando os interesses do clube que estejam salvaguardados. Num sentido ou no outro, o certo é que, como maxaquenenses que somos, em nenhum momento vamos abandonar o barco. Se for decidido que o mandato vai ser prorrogado, continuaremos a fazer a gestão corrente do clube, com as intenções supremas de que a colectividade não esteja desgovernada”, disse Vaz.
Numa intervenção anterior, Miguel Vaz havia dito que a comissão não podia resolver todos os problemas que herdou do período em que Arlindo Mapande dirigiu a colectividade, que também recebeu um “fardo pesado” dos exercícios anteriores. Importa referir que Vaz pretendia que o balanço do mandato dos seis meses fosse feito de forma documentada, mas neste momento em que o coronavírus tem estado a fazer vítimas por todos cantos do mundo preferiu deixar a sua pretensão para uma outra altura, realçando que gostaria que tudo que estamos a falar fosse fundamentado com documentos e números, mas nas nossas limitações posso dizer que fizemos aquilo que foi possível fazer, dentro das condições objectivas que o clube tem. Se não fizemos mais, não foi porque não quiséssemos. Tudo aquilo que dependesse de di nheiro limitava-nos de agir e, na maioria das circunstâncias, não demos passos porque não tínhamos o valor, justificou-se.