É mesmo um caso para dizer que depois da tempestade vem a bonança! O Circuito de Manutenção Física António Repinga, o espaço na baixa da capital do país que goza de um estatuto privilegiado para a prática de actividades físicas e desportivas, está completamente transformado, graças à intervenção duma parceria pública-privada, sobretudo a última, que respondeu às inquietações vindas de vários quadrantes para a sua reabilitação, isso depois de há quase quatro anos ter permanecido em estado de abandono.
Um lugar com história à altura do dono do próprio nome que ostenta, António Repinga. O circuito está hoje um lugar diferente, moderno, esverdeado e quase pronto para voltar a ser usado, embora nunca tenha fechado completamente as suas “portas” para quem o procurasse, aos tempos que foi a sua bandeira.
Há anos a imagem do circuito era desolador e de perigo para quem por ali arriscasse correr ou passar numa hora mais adiantada da noite, pois com o aspecto que apresentava o local passou a ser preferencial para os “amigos do alheio”, que vezes sem conta se aproveitaram do estado ermo para caçar presas e delas tirarem dividendos. O capim, que dificultava a contemplação panorâmica do local, a ocupação ilegal pelos sem- -abrigo, o vandalismo, entre outras vicissitudes, foram durante muito tempo a marca de um local que nas suas zonas limítrofes alberga importantes infra-estruturas públicas e privadas da cidade de Maputo ou mesmo do país.