Depois de algum tempo caracterizado por um “silêncio ensurdecedor”, finalmente o presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), Ananias Couana, deu a cara para dar aquela que é, por sinal, a primeira evidência do seu comprometimento em relação ao papel social que a sua instituição tem para com os seus filiados, em particular.
Na verdade, basta lembrar que o actual presidente em exercício prometeu no seu manifesto eleitoral 2019, no ponto seis (6), adoptar uma estratégia virada para o âmbito da responsabilidade social, com os seguintes pontos:
• Trabalhar no sentido de valorizar o atleta do Moçambola, introduzindo ao longo destes anos a figura do embaixador do Moçambola;
• Estabelecer um projecto de responsabilidade social que agregue as marcas Moçambola e LMF com as actividades de carácter social, como são os casos de visitas a centros de acolhimento de idosos e outras populações desamparadas, infantários, creches para crianças, entre outros;
• Buscar parceiros e parcerias, como o caso de ONG’s, entre outras pessoas singulares e colectivas, para o desenvolvimento de actividades de responsabilidade social em troca de exposição da imagem dos referidos apoiantes;
• Listar potenciais entidades de carácter social e filantrópico para protocolos, memorandos e/ou acordos de longa duração para execução do projecto de responsabilidade social da LMF;
• Encontrar formas para que o Governo incentive o apoio à componente da responsabilidade, quer seja através da implementação da Lei do Mecenato.