Numa união sem igual, alguns clubes do Moçambola-2020 apresentaram há dias uma proposta de tectos salariais que pretendem implementar a partir da próxima temporada. A intenção destes é definir 6500 como ordenado mínimo e 52 mil meticais como máximo.
Na história do país houve fases em que os jogadores, no final do mês, recebiam bens de consumo ou valores irri-sórios como pagamento por representar uma colectivida-de. Mas, já nos finais do sécu-lo passado e início do actual, equipas como Costa do Sol e Ferroviário de Maputo come-çaram a pagar contratos e sa-lários melhor que os outros e, a partir de 2009/2010, surgiu uma Liga Desportiva de Ma-puto pujante que começou a “especular” os salários e con-tratos de atletas.
De lá para cá, um pouco pelo país começaram a surgir clubes mais liberais na fixação de salários dos jogadores. Enquanto alguns recebiam ordenados bastante modestos, outros passavam a auferir valores altos porque havia liber-dade na negociação salarial.