Não há qualquer tentativa de culpar A, B ou C da administração “alvi-negra”, ou seja, não aqui nada contra Inácio Bernardo, seu elenco e os seus assessores, grandes defensores das suas ideias e da sua bandeira, independentemente das circunstâncias. Para mim, estão a fazer o seu papel. Até posso dizer que não é preciso passar uma imagem de agonia quando as coisas não estão bem, desde que não tragam “conversas para boi dormir”. Atenção, isto é apenas uma opinião de um jornalista que não é distraído.
Só quero lembrar que, aquando da indicação dos campos para a inspecção, o Desportivo refugiou-se no facto de não ter campo, à espera que os gestores do Estádio Nacional do Zimpeto, um dos locais onde têm feito os trabalhos há anos, tivessem condições para acolher as actividades em tempo de pandemia. Tudo bem. Hoje, apercebendo-se da pressão para o início das actividades e de um Moçambola que pode ter início em quase sessenta dias, diz estar a aguardar pela inspecção do recinto sintético perto da piscina para os trabalhos iniciais. Quer dizer, no período em que os outros corriam o Desportivo simplesmente não acreditava na retoma das actividades. Eu, particularmente, percebia que o Desportivo, posso estar errado, era dos clubes que não queriam o retorno às actividades este ano, puxando sempre a carroça para trás.
Provavelmente, cogitava-se que o início dos trabalhos poderia pôr a nu as debilidades da gestão já bastante difícil antes da eclosão da Covid-19.
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