Eis a primeira grande surpresa do campeonato. O Marítimo passou pelo Atlântico para aterrar no Porto e bater o campeão nacional, por 2×3. Um jogo marcado pelo rigor defensivo que se exigia e um Rodrigo Pinho “matador” deram o triunfo à equipa de Lito Vidigal num estádio altamente improvável.
A matriz do jogo era clara à partida: o FC Porto teria a bola, seria o responsável pela sua maior circulação e o Marítimo iria procurar manter o equilíbrio defensivo, em primeira instância, procurando depois explorar eventuais espaços ofensivos. E assim foi, com as nuances que depois fazem a história de um jogo. Os dragões tiveram a bola, mas a circulação foi quase sempre lenta e sem rasgos. E porque isso permitiu aos madeirenses tranquilizar o seu jogo, a equipa de Lito Vidigal ganhou ousadia ofensiva. Se aos 12 minutos o golo de Correa foi anulado por fora de jogo, aos 24’ contou mesmo. Winck teve visão para encontrar Rodrigo Pinho, que depois assinou um trabalho soberbo sobre Mbemba e encostou sem hipóteses para Diogo Costa. Dizer que a vantagem do Marítimo era injusta por essa altura seria faltar à verdade. Winck e sobretudo Hermes eram setas apontadas à zona vermelha da área portista, com Rodrigo Pinho sempre à espreita para usar o instinto matador.
La atrás, o moçambicano Zainadine Júnior mostrava-se o patrão de uma linha de três centrais que “limpou” quase sempre o pouco que o FC Porto era capaz de criar.
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