A FEDERAÇÃO Moçambicana de Futebol (FMF) refere que devido às cobranças, por parte de terceiros, exigindo responsabilidades à direcção executiva, considerou pertinente efectuar uma chamada de credores, em Janeiro de 2020, para apurar a real situação passiva da FMF.
Dessa chamada de credores resultaram 35.212.153,13 meticais não registados na contabilidade da FMF no último exercício de 2019, um período gerido por Alberto Simango Júnior, que a 14 de Dezembro de 2019 foi derrotado nas últimas eleições, que fizeram regressar Feizal Sidat à direcção do órgão máximo da federação.
Da lista em nossa posse, há um valor de 4.142.766.68 meticais reclamados, referente à Arcus Consultores. Esse valor não está registado na contabilidade da FMF, o mesmo acontecendo em relação aos 10.874.727,11 meticais do Banco Nacional de Investimentos (BNI), dos 450.000 meticais de Estêvão Cumbe, 113.440, 00 meticais do Hotel África. A Intersol Tours reclamou 636.521,00 meticais não declarados, o mesmo acontecendo com a Liga Desportiva de Maputo, cujo valor de 187.000,00 meticais não foi registado na contabilidade, o mesmo acontecendo com 387.694,00 meticais das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), 291.209, 25 meticais da Macrovídeo Electronic, Lda., 450.000, 00 meticais das Mobílias Mamad, 172.866,78 meticais da Nkutema Namoto Chipande, 1.750.000,00 meticais da One Million Onde Limitada, 922.050, 00 meticais (15 mil dólares) do prémio de assinatura do actual seleccionador nacional, Luís Gonçalves, 6.357.590,00 meticais dos prémios dos árbitros, 3.840.000, 00 meticais dos prémios de jogos dos Mambas das duas primeiras jornadas da campanha de qualificação ao CAN-2021, contra o Ruanda e Cabo Verde, 922.050,00 meticais (15 mil dólares) de um salário do ex-seleccionador nacional, Abel Xavier, 170.700,00 meticais da Shanay Eventos, 600.000,00 meticais do Taka Taka e 1.804.488,00 meticais do VIP Grande Maputo.
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