O ENCONTRO entre os clubes do Moçambola com o Secretário do Estado do Desporto, Gilberto Mendes, transparece, depois das declarações de Ananias Couana, presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), que a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) é que não quer que o Moçambola arranque a 5 de Dezembro. O representante do Governo declarou que há sabotagem para inviabilizar o Moçambola.
Após decidir-se pelo adiamento do Moçambola, em conferência de imprensa, propalou-se que, por detrás dessa decisão havia uma mão externa, bastante poderosa que pretende acomodar o Desportivo.
Está tudo muito confuso e remete-me a pensar que, não me importando com o causador desta balburdia toda, a federação, órgão máximo do nosso futebol, não parece segura das suas posições, independentemente dos vários argumentos jurídicos que se avançam sobre a extensão do período de licenciamento para acomodar o Desportivo, Textáfrica e Incomáti. Dá a entender que, em algum momento, desautoriza- -se. Digo isso porque, a própria federação, em relação a licenciamento, fez perceber que a posição recuar, da decisão do Moçambola ser disputado por 11 clubes era irreversível, o que, aliás, foi também proferido por Gilberto Mendes, defendendo que o Moçambola seria disputado por clubes que legalizaram a situação dentro dos prazos.
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