Na nossa edição anterior reportámos que a actual Direcção da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), devido às cobranças, por parte de terceiros, exigindo responsabilidades à direcção executiva para apurar a real situação passiva da FMF, considerou pertinente efectuar uma chamada de credores, em Janeiro de 2020. Dessa chamada de credores resultaram 35.212.153,13 meticais não registados na contabilidade da FMF no último no exercício de 2019, um período gerido por Alberto Simango Jr..
Posteriormente viemos a saber que a 17 de Junho de 2020 a Federação Moçambicana de Futebol, chefiada por Feizal Sidat, solicitou ao elenco anterior o pronunciamento/comentários do elenco que esteve à frente dos destinos da FMF de Agosto de 2015 a Dezembro de 2019, que respondendo sobre o parecer dos auditores, para clarificação de alguns aspectos, fez uma carta, assinada pelo anterior presidente federativo, Alberto Simango Jr., a 7 de Julho de 2020, que salientou que, segundo declarações do auditor, tornou- -se impossível obter evidências suficientes e apropriadas para fornecer bases para uma opinião de auditoria, o que levou a que parte das referidas reservas transitassem sempre de um exercício anual para o outro. Fez-se menção que o auditor exigiu documentos para servir de base para o lançamento contabilístico no montante de 229.250,00 meticais, ocorrido há mais de dez anos. A carta faz lembrar que tal aconteceu no exercício de 2014, antes do mandato encabeçado por Simango dirigir a FMF.
Mais adiante nesse ofício lê-se que “importa frisar que a auditoria às contas gerais de 2014, levado acabo em Setembro de 2015 foi o primeiro na história da FMF, como reconhecimento de tratar-se de cumprimento plasmado nos estatutos da FMF”, realçando que “a não apresentação do mesmo relatório implicou a suspensão de desembolsos regulares da FIFA para o financiamento dos seus programas, situação levantada em Junho de 2016, após a apresentação dos relatórios de 2014”, citamos.
{loadmodule mod_sppagebuilder,Leia mais…}