O “caso Chawa”, essencialmente disputado entre o Costa do Sol e os sul-africanos do TS Sporting, vai gerar cerca de três milhões e quinhentos mil meticais aos cofres dos campeões nacionais, na sequência do veredicto da FIFA proferido a 15 deste mês, que dá razão aos “canarinhos” e impõe indemnização ao clube da terra do rand, que assinou indevidamente com o extremo malawiano nos finais do ano passado.
Chawananga Kaonga, ou simplesmente Chawa, brilhou por dois anos (2018 e 2019) pelo Costa do Sol, tendo nos finais do ano passado quebrado unilateralmente o vínculo com o emblema de Matchiki-Tchiki por força do aliciamento por parte do TS Sporting, clube que milita na II Divisão do futebol do país vizinho. O clube sul-africano assinou contrato com Chawa, pouco depois de o jogador ter rubricado a extensão do seu vínculo laboral até 31 Outubro de 2021. Com efeito, o malawiano ingressou no clube sul- -africano de Mpumalanga, mas o Costa do Sol não descansou. Foi atrás dos seus direitos e utilizou todas as armas à sua disposição.
No início do ano passado, os “canarinhos” queixaram às federações dos dois países na perspectiva de resolver o conflito, mas não ficaram satisfeitos com o rumo dado ao caso pelas duas entidades. A FIFA foi a solução encontrada, sendo que numa primeira fase, o organismo máximo do futebol mundial tomou uma decisão que de certa forma beneficiava a Chawa e ao TS Sporting, ao permitir que o jogador fosse inscrito e jogasse na África do Sul, enquanto decorria o imbróglio nas secretarias.
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