A cada dia que nasce, a vida mostra que nada é eterno. As estrelas de ontem deixam de cintilar e dão oportunidade a outras, mais novas. É nesta lógica que o futebol moçambicano, a partir deste ano, não vai mais contar com alguns jogadores de idade considerada elevada, por terem chegado ao limite das suas capacidades, ou por terem sido descartados das opções dos treinadores ou de clubes.
Durante a sua carreira, alguns desses jogadores envergaram a camisola da Selecção Nacional. É o caso de Momed Haji, um “trinco” nado no Mahafil, transferido, posteriormente, para o Ferroviário de Maputo. Num bom momento de forma, Haji foi recrutado, juntamente com Jerry, o “canguru”, ora desaparecido, para representar a Liga Desportiva de Maputo. Haji fez cerca de 10 anos de carreira na Liga, ajudando a equipa a ganhar vários títulos.
Até ano passado, Haji foi capitão da equipa, um verdadeiro líder do balneário, mas agora, com 36 anos de idade, decidiu-se que o jogador não podia continuar no plantel, porque o clube não tinha meios financeiros para continuar a pagar os seus salários na mesma proporção que anteriormente. Também não se concretizou a possibilidade de Haji tornar-se dirigente na Liga Desportiva, como se chegou a cogitar. O jogador disse à nossa Reportagem está à procura de emprego, confiando numa formação média em construção hidráulica.
{loadmodule mod_sppagebuilder,Leia mais…}