A suspensão do Moçambola e dos treinos das equipas envolvidas nele mostra que não estávamos a levar a situação da Covid-19 com a seriedade que se impunha. A condição inicial para a sua disputa era que os clubes efectuassem os testes com regularidade.
Infelizmente, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) não foi célere a responder sobre a viabilização da testagem, enquanto os clubes se dividiam na emoção do regresso da prova; da necessidade de justificar os valores despendidos para suportar os seus plantéis e, ainda, uma vontade oculta daqueles que preferiam arrancar a prova mais tarde.
Da indefinição no arranque ou não da prova, a FMF, dizem que por influências externas, decidiu, recorde-se, o dia em que se ia realizar o campeonato das 11 equipas que haviam cumprido com o licenciamento com o devido rigor, “borrando” o desejo de uma boa parte dos clubes e dos amantes do futebol em ver a bola rolar mais cedo, mesmo arriscando uma mudança a época forçada sem os créditos das associações provinciais, que, como se sabe, quase sempre não pensam com o seu cérebro.
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