Filipe Budula não desarma. Depois de recusada a providência cautelar pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo e que havia sido por si requerida contra a nova Direcção do Clube 1º de Maio, Budula, que era igualmente candidato à presidência do clube pela lista B, diz que é chegado o momento de mover uma acção judicial contra o elenco liderado por Inusso Ibrahimo.
Filipe Budula alega que a assembleia-geral extraordinária que ditou a eleição de Inusso Ibrahimo, no dia 23 de Janeiro último, foi ilegalmente convocada, daí que que considera as deliberações saídas da mesma como nulas. Aliás, foi com esse propósito que requereu ao Tribunal a providência cautelar, que acabou sendo recusada pelo facto de a mesma ter sido submetida fora do prazo. Budula submeteu o pedido no sexto dia depois da assembleia do dia 23, quando para efeitos legais ela deve ser requerida no máximo de cinco dias após do acto
A providência cautelar não impede ou anula a acção principal e Budula entende assim que é chegado o momento de “arrolar os factos”, desde a criação da Comissão de Sócios, passando pela formação da Comissão de Gestão, até à convocação da assembleia extraordinária do dia 23 de Janeiro – actos que considera ilegais – com vista à constituição de uma acção jurídica contra a nova direcção, alegadamente por causa dos atropelos ou irregularidades na condução do processo que culminou com a eleição de Inusso Ibrahimo.