Apesar das contrariedades que tem vivido, como o “não” ao estágio, que deveria ter tido lugar logo após a suspensão do Moçambola desde 8 de Fevereiro, aliado ao “sim” para a antecipação (de 26 para 24 de Março) do jogo contra Ruanda e as prováveis não cedências dos internacionais (Moçambique ainda está a fazer pressing), Luís Gonçalves espera preparar a dupla jornada com a certeza de que, tal como ele, “não há nenhum moçambicano que não queira a qualificação” ao Campeonato Africano das Nações (CAN).
A antecipação do jogo contra o Ruanda é a maior contrariedade de momento, por reduzir o tempo de preparação em dois dias. Aliás, corre o risco de não realizar sequer um treino com todos convocados.
É que os Mambas viajam para Kigali no dia 22 de Março, dois dias antes da partida, perspectivando fazer um treino no campo do jogo no dia 23, mas Luís Gonçalves teme não contar com os jogadores que actuam na Europa nesse treino devido ao isolamento a que serão sujeitos à chegada, por isso “o impacto é evidente. É diferente jogar a 24 do que jogar a 26, só pela simples razão de mesmo o treino na véspera de reconhecimento, onde trabalhamos bolas paradas e outros aspectos estratégicos para limar algumas arestas, não ser um treino aquisitivo, em que o treinador tem a equipa à disposição e está a trabalhar a nível técnico, táctico e principalmente estratégico para o jogo. Nem sei se vamos ter jogadores que não vão fazer esse treino, imagine o jogador que venha da Europa e que chegue ao Ruanda na segunda-feira (22) à noite e que se calhar o resultado do teste só sai na terça (23) noite! Toda gente percebe qual será o impacto, não precisa ser treinador de futebol”, afirmou Luís Gonçalves.
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