Fui buscar esta citação porque encaixa-se perfeitamente no momento que a Selecção Nacional está a viver. A dupla jornada, que por si só já era tida como difícil, pode ter ficado mais complicada ainda, por conta da não cedência dos internacionais que actuam no Velho Continente. Ao todo, Luís Gonçalves recebeu seis “nãos” vindos de equipas aonde actuam Mexer (Bordéus), Reinildo (Lille), ambos da França, Zainadine Jr e Amâncio “Neymar” (Marítimo de Portugal), Reginaldo (Shkupi da Macedónia) e David Malembana (do Lokomotiv da Bulgária), para além da indisponibilidade de Witi (Nacional da Madeira).
São muitos indisponíveis, se tomarmos em conta que quando estão disponíveis os primeiros três têm sido titulares indiscutíveis, enquanto Reginaldo e Witi, mesmo que não entrem de início, são sempre usados. Este último marcou, inclusive, no empate em Cabo Verde. Por isso é uma grande contrariedade que encontrou certamente desprevenido Luís Gonçalves, pois o Moçambola, que podia ser uma solução à altura, foi suspenso há cerca de uns 50 dias.
E agora? Terão perguntado muitos moçambicanos que anteveem muitas dificuldades para o nosso combinado, sobretudo depois da antecipação (de 26 para 24 de Março) do jogo de Kigali, aliado à suspensão do Moçambola, pois reduz o tempo para a sua preparação.
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