A eleição do novo presidente da Federação Moçambicana de Voleibol (FMV) terá de esperar por uma data ainda por definir, depois de a Secretaria de Estado dos Desportos (SED) e o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo terem decidido pelo cancelamento do pleito eleitoral, que deveria ter acontecido no último sábado na sede do Comité Olímpico de Moçambique.
Ora, tanto a SED como o Tribunal Judicial, após o protesto apresentado pelo candidato, José Saltiel e a Associação Provincial de Voleibol de Nampula (APVN), agremiação que suporta a candidatura, deram a conhecer, na última quinta e sexta-feira, respectivamente, em despachos separados, que o acto eleitoral deveria ser cancelado, enquanto se apura a veracidade dos factos.
No centro do “barulho”, no seio da família do voleibol, está o facto de a Mesa da Assembleia-Geral da FMV ter reprovado a candidatura de José Saltiel, alegadamente por este ter submetido a documentação fora do tempo de previsto, ou seja, depois das 15.30 horas do dia 19 de Fevereiro, data estipulada como última para a submissão de candidaturas. Sucede, porém, que José Saltiel e a APVN contestaram a decisão junto da SED e do Tribunal Judicial, com esta última instância jurídica a dar como aceite a Providência Cautelar (uma medida jurídica que se destina a assegurar a efectividade do direito ameaçado, sendo que o procedimento para a aplicação desta medida é simplificado e tem natureza urgente, pelo que pode mesmo dispensar a audição da parte contra quem é dirigido se o juiz entender que isso poria em risco o fim ou a eficácia da providência). Sublinhe-se que Mohomed Valá seria o único corrente à sucessão de Kalid Cassam, caso o pleito tivesse acontecido.
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