Os jogadores do Textáfrica do Chimoio, fazendo alusão ao ditado que diz que “saco vazio não fica em pé”, não se apresentam aos treinos há um mês, como forma de reivindicar os seus salários de dois meses em atraso (findo o mês de Março entram para o terceiro), falta de condições de trabalho e também dificuldades para se alimentarem. Sabe-se também que o Textáfrica está em dívida de sete meses com os seus trabalhadores, que acusam a direcção de não se mostrar preocupada em resolver a sua situação.
O presidente da direcção dos fabris da Soalpo, Acácio Gonçalves, já veio a terreiro reconhecer as dívidas com os seus profissionais, referindo que, ao contrário do que se propala, “estamos a dever apenas dois meses e não cinco”, disse, mostrando-se confiante na resolução do imbróglio, esperando ainda por ajuda de alguns parceiros da província de Manica. Acácio Gonçalves revelou que algumas entidades contactadas para apoiar o clube ainda não se manifestaram positivamente.
Por seu turno, o técnico principal do Textáfrica, Custódio Parruque, que substituiu o demissionário Amide Tarmamade, está confiante que a situação no Textáfrica vai melhorar e apela aos jogadores que regressem aos trabalhos o mais rapidamente possível, lembrando que o Moçambola pode retornar a qualquer momento (dependendo do próximo pronunciamento do Presidente da República, Filipe Nyusi), podendo dessa forma ser apanhados em contra-pé. Custódio frisou que “será difícil a equipa apresentar-se nas melhores condições na competição estando muito tempo sem treinar”.
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