Uma equipa de peritos da UEFA que esteve nos últimos dias em Maputo e manteve encontros com vários actores do futebol nacional emitiu um parecer que, segundo o presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Feizal Sidat, assenta que nem uma luva num parecer idêntico emitido por uma equipa similar, mas da FIFA que, em 2020, apontou para a necessidade de reformulação do modelo de disputa do Moçambola, que deve passar a ser uma competição feita a nível regional.
Até aqui nada estranho ao facto das equipas da UEFA e FIFA terem tomado posicionamentos idênticos, até porque um dos elementos que cá esteve o ano passado fazia parte do grupo de especialistas que nos últimos dias esteve na capital do país, destacando-se que durante o lapso de tempo que não esteve em Moçambique o futebol nacional não conheceu uma evolução de vulto que justificasse a tomada de uma opinião contrária.
Todavia, o que em tudo isto me parece estranho é uma espécie de conclusão simplista sobre os problemas enfrentados pelo futebol moçambicano e o apontar de caminhos que deve trilhar para se desenvolver emitidas por especialistas de duas entidades deveras competentes na gestão do futebol.