A formação militar desceu ao sintético bastante inspirada e disposta a espantar “os espíritos” dos maus resultados e reconquistar a confiança da massa associativa e adeptos. O facto de os militares terem conseguido apenas dois pontos em vinte e um possíveis aumentava a pressão para um melhor resultado frente aos locomotivas da Beira. O xadrez inicial foi alterado visando imprimir maior agressividade e acutilância ao sector atacante e reforço da defensiva para travar o ímpeto do caudal ofensivo do seu adversário.
Os militares sabiam de antemão que iriam enfrentar dificuldades devido à robustez táctica e técnica do adversário, mas impunha-se ganhar, por isso fizeram das “tripas coração” com vista a sair do campo com os três preciosos pontos. Todavia, da intenção à prática a distância era demasiado longa por falta de disciplina táctica e uma abordagem do jogo muito deficiente.
Sete minutos após o início da partida, seria a equipa do Ferroviário da Beira a controlar o jogo e o adversário. Instalou-se no meio-campo do adversário com o esférico rente a relva e com estonteantes execuções, dando lição de bem jogar ao adversário. Os militares, sem munições, recuaram para o seu último reduto, como se tivessem sido obrigados a entrincheirar-se à esperando que o “inimigo” cessasse com os “bombardeamentos”. Aos doze minutos da etapa inicial, num lance de perigo na área da baliza, Dayo, num remate acrobático, levou o esférico beijar o poste da baliza defendida por Chingamuca.
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