Gerir o clube numa perspectiva de negócio para torná-lo sustentável e financeiramente robusto vai permitir a participação do Sporting Clube de Quelimane no Moçambola com fortes ambições. O clube é histórico, mas há muito que não participa da maior prova futebolística do país, porque, segundo seu presidente, Armando Cardoso, a falta da verdade desportiva nas fases de apuramento na Zona Centro tem adiado essa pretensão da colectividade leonina da cidade de Quelimane.
O Sporting Clube de Quelimane é o último campeão provincial de futebol da Zambézia antes da eclosão da Covid-19. Tem feito muitos investimentos para participar da II Liga de futebol a nível da região centro, mas tem enfrentado um ambiente hostil, decorrente da corrupção no futebol, o que mina todo um projecto urdido com esforço de gente honesta que pretende ver justiça no futebol.
Em entrevista à nossa Reportagem no sábado, por ocasião do 88º aniversário do clube, assinalado a 1 de Julho corrente, Armando Cardoso revelou que as bases para uma gestão empresarial foram lançadas no seu primeiro mandato, terminado ano passado. A consolidação e execução dessa gestão empresarial, segundo disse, passa pela revisão dos estatutos, que datam de 1933, que conservam ainda a cláusula de ser uma entidade sem fins lucrativos. Armando Cardoso disse que o processo de revisão vai ser concluído ainda este ano, com o envolvimento de todos os sócios, porque o contexto actual é diferente do passado e exige novos modelos de gestão.
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