Por força da participação da Selecção Nacional de Futebol na 20ª edição do Torneio da COSAFA, a Liga Moçambicana de Futebol (FMF), em coordenação com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), optou por interromper o Moçambola-2021 por um mês.
São cerca de 30 longos dias em que muita coisa pode mudar ou influenciar na prova. Os mais fortes ou os que atravessam um estado de graça em termos de resultados normalmente não gostam paragens tão longas como esta. Os mais fracos, ou aqueles que não se têm encontrado com os resultados, encaram normalmente oportunidades como esta para a reflexão e para corrigir o que não anda bem. Essa é a lógica.
Só que para o caso do nosso Moçambola parece que os fortes voltarão mais fortes e os fracos ainda mais debilitados. Senão vejamos, o Moçambola foi interrompido em plena janela de transferências do meio da época e nesta há mais sinais dos poderosos “limpar” a pouquíssima mão-de-obra valiosa nos mais fracos. Basta olhar para a razia de que foi alvo o Desportivo de Maputo, que perdeu “pedras” importantes para as milionárias UD Songo e AD Vilankulo, fragilizando uma equipa já há muito era fraca e sem poder aquisitivo para minimizar as perdas.
Por: SÉRGIO MACUÁCUA
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