Luís Filipe Vieira colocou fim na passada quinta-feira a uma presidência de quase 18 anos no Benfica e a 20 de ligação ao clube, já que entrou no emblema encarnado em 2001, pela mão de Manuel Vilarinho. Mas fê-lo com o sentimento, segundo apurou O JOGO junto de fontes próximas do antigo líder das águias, de ter sido empurrado, face ao ultimato lançado na véspera, dia 14, pelo Conselho Fiscal da SAD.
Este órgão dera-lhe 30 dias para resolver as limitações – medidas de coação no âmbito da operação “Cartão Vermelho”, que o impedem de entrar em contacto com os administradores da SAD benfiquista – ao exercício das suas funções no Conselho de Administração ou deixasse “de exercer o referido cargo”.
Já auto-suspenso desde dia 9, Vieira transmitira o seu apoio a Rui Costa e anunciara, na véspera do ultimato, que iria continuar suspenso até Outubro. No entanto, tal cenário não foi suficiente, tendo o Benfica, através do Conselho Fiscal da sociedade encarnada, exigido a demissão a Vieira. O antigo dirigente da Luz percebeu o “recado” e saiu pelo seu próprio pé, ainda assim frustrado pela forma como tal sucedeu e desiludido pelo facto de o seu nome ser agora mal-visto na Luz.
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