A mais ou menos 75 quilómetros de Tóquio, a deslumbrante capital japonesa, fica situada uma encantadora cidade balnear onde duas meninas moçambicanas, de aspecto franzino e delicado, têm cativado a simpatia de velejadores de todo o mundo, ali concentrados para disputar as provas de vela nas suas mais variadas categorias.
Estamos em Enochima, onde uma pequena enseada serve de porto de abrigo, mas também de partida e de chegada para mares mais inóspitos, onde decorrem as competições, fora do alcance visual dos espectadores comuns. Apenas a vigilância dos barcos acompanhantes, de vários helicópteros que, incessantemente, filmam os velejadores, a par dos inevitáveis drones que integram o rigoroso circuito de segurança dos competidores, indícios evidentes da desenvolvida tecnologia japonesa.
Denise Parruque e Maria Machava estão no mar, no seu Radial 470, nessa quinta-feira 29 de Julho, data que vai ficar para sempre gravada na memória das duas jovens velejadoras moçambicanas. Quem nos diz é o angolano Nuno Gomes, chefe de missão da delegação angolana e ele próprio presidente da Federação Angolana de Vela, que mesmo ali ao lado presenciou o “apagão” das duas pequenas no dia anterior.
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