As internacionais moçambicanas Tamara Seda e Onélia Mutombene confirmaram a “dobradinha” no basquetebol angolano, após conquistarem a Taça e o campeonato pelo 1.º de Agosto de Angola, formação militar onde Leia “Tanucha” Dongue e Deolinda Gimo também foram deveras felizes. Seda foi ainda indicada a MVP (jogadora mais valiosa) e melhor marcadora da 36.ª edição do campeonato, o 13.º título das “militares”, tirando do trono, quatro anos depois, a equipa adstrita à Polícia angolana, o Interclube.
Se na Taça venceram por 59-68, no campeonato as “militares” despacharam as “polícias” por 3-1 (64-62, 49-46, 68-56, 67-60) na final disputada à melhor de cinco jogos.
Falando em “militares”, o ‘general’ Walter Costa tinha noção que precisava reforçar o seu ‘exército’ para destronar as “polícias”, comandadas por Apolinário Paquete, que há quatro anos ditavam as regras em Angola. A solução foi olhar para Moçambique, onde inequivocamente havia os trunfos. E as escolhas recaíram em duas grandes guerreiras: a base Onélia Mutombene e a poste Tamara Seda. A estratégia era clara! Onélia deveria dar mais velocidade e travar a irrequieta Italee Lucas, tal como tem feito desde 2016 na Taça de Clubes Africanos. Por outro lado, Tamara deveria controlar as tabelas, usando da sua pujança para manter a ordem nas suas hostes e ser imperial na tabela contrária.
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