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OPINIÃO

O DIA QUE NÃO DEVE CHEGAR A FEIZAL SIDAT

“Pelo tempo que terá tido na FMF, pelas energias investidas no “massageamento” dos presidentes das associações provinciais para conquistar e manter o poder, espero que, quando chegar o dia de, finalmente, deixar a FMF, Sidat não escute a sua consciência e descubra que ele mesmo terá sido a maior fraude do futebol moçambicano. Se esse dia chegar, pode crer Sidat que será a confirmação de que o seu esforço terá sido multiplicado em zero. Que tudo quanto tiver ganho a nível pessoal pela presidência da FMF valerá nada se não tiver jogado um papel central no desenvolvimento do futebol do seu país e se não tiver impactado positivamente na vida de todas as pessoas que tocam no futebol como profissão.”

Na última terça-feira a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) reuniu-se em Assembleia-Geral Ordinária, a segunda desde que a 16 de Dezembro de 2019 Feizal Sidat tomou posse como presidente daquele organismo, em substituição de Alberto Simango Jr que, quatro anos antes, havia sido seu sucessor.

Sendo claro, esta magna reunião foi a segunda desde que Feizal Sidat regressou à FMF, em substituição a quem havia lhe substituído, depois de lá ter estado por dois mandatos, num total de oito anos.

Como tem sido apanágio, as assembleias-gerais, para qualquer federação, associação provincial ou clube ou, ainda, num patamar maior, os congressos para os casos de confederações continentais ou federações internacionais, são momento de extrema importância, porque definem, acima de tudo e essencialmente, o futuro das organizações, depois de feita uma análise profunda da situação prevalecente.

Foi assim, por exemplo, que depois do Campeonato do Mundo de Futebol Itália-90 a FIFA decidiu que tinha que operar mudanças nas regras de jogo de modo a conferi-lo certa dinâmica, gerar mais golos, ganhar entusiasmo que se ia perdendo dos adeptos e patrocinadores e aumentar a facturação. É mestre lembrar que foi depois do Mundial da Itália-90 que a FIFA introduziu a regra segundo a qual quando a bola fosse passada intencionalmente de um jogador ao seu colega guarda-redes este só podia jogá-la com os pés e nunca segurá-la com as mãos.

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