“No rescaldo da festança que foi essa noite de 26 de Dezembro de 2003, estava eu, Nelson Isley, Aníbal Manave, creio que Inácio Bernardo e Marcelino Macome na porta dos balneários a recuarmos a fita desse jogo. A dado momento, Macome e Manave “gozam” com Nelson Isley sobre a jogadora que queria deixar de fora do Afrobasket e, acto seguinte, quase que em uníssono, eu e o Nelson respondemos: “era o problema dos movimentos.”
Não me lembro quando conheci efectivamente Marcelino Macome, mas desde os primeiros anos da minha carreira jornalística que tive uma relação saudável com o homem que, na passada terça-feira, deixou o mundo dos vivos e interrompeu 42 anos de ligação ao movimento olímpico e ao dirigismo desportivo. Tenho, por isso, gratas memórias de Marcelino Macome, cujo último encontro que com ele tive foi há cerca de três meses, num almoço de trabalho que tivemos ali no Restaurante do Maxaquene, seu clube de coração. É que, mesmo já debilitado por doença, Macome ainda pensava em contribuir vivamente para o desporto moçambicano e via em mim alguém que podia lhe ajudar a materializar as ideias que tinha.
Leia mais em…https://flipbook.snoticias.app.co.mz/