“O sucesso costuma vir para aqueles que estão ocupados demais para procurar por ele”, dizia o filósofo americano Henry David.
A inveja é, essencialmente, um desejo de possuir um bem que pertence ao outro, que no meu caso é anseio de estar onde está Comores. Porque sei que não é um bom sentimento peço permissão para sentir um pouco de inveja dos Comores. Não é algo programado, mas acontece muitas vezes, sobretudo quando assistimos o sucesso do outrem.
É que não é o número de participação que te faz diferente, mas o seu desempenho em cada ida. É assim que na sua primeira aparição num CAN os ilhéus chamaram a atenção do mundo ao deixar para trás a poderosa Gana. A selecção, que só em 2005 filiou-se a FIFA e tem a sua principal estrela (El Fardou Ben) a alinhar no Estrela Vermelha da Sérvia, está nos oitavos-de-final.
É um resultado que pode não surpreender até porque nas qualificações para este evento deixou Togo e Quénia pelo caminho. E aconteça o que acontecer hoje diante dos Camarões já sinto inveja destes ilhéus, que estão localizados na zona Austral.
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