Filha de peixe sabe nadar, é um cliché, mas este (peixe) preferiu nadar em outras águas, bem distantes dos relvados, onde Kampango (um dos melhores guarda-redes do país) fez alegria de muitos, pelo seu Ferroviário (antes pelo Matchedje de Maputo) e pela Selecção Nacional. Shelsea Rafael, ou simplesmente “Sheshé”, tal como seu pai (guarda-redes) e sua mãe Cecília Cumbe (jogou andebol), tem nas mãos o seu instrumento de trabalho, mas é no basquetebol onde se encontrou e vive os seus melhores momentos: “gosto de basquetebol e mesmo nos meus momentos livres a minha vida resume-se ao basquetebol”.
Ao serviço da equipa sénior feminina do Costa do Sol, onde foi uma das principais figuras do clube na conquista do título nacional 36 anos depois, Shelsea Rafael recusou, em dois momentos distintos, de fazer parte das fileiras do clube de coração do seu pai.
Ela entende que o Costa do Sol soube acolhê-la, deu-lhe o “ABC” da modalidade e foi responsável por parte das suas virtudes como mulher, daí que pretende retribuir jogando ao mais alto nível pelo clube “canarinho”, ainda que o maior sonho da extremo seja jogar na Liga Espanhola, onde já se encontram duas compatriotas a evoluir, as internacionais Leia “Tanucha” Dongue e Tamara Seda.
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