Relva sintética, em rolos, sacos de areia e borracha, material imprescindível para a sua colocação num campo de futebol sumiram misteriosamente do recinto do Estádio Nacional de Zimpeto, num caso que está agora nas ”mãos” do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).
A referida relva é propriedade da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e foi adquirido por volta de 2016 durante o reinado de Alberto Simango Jr, mas a mesma ficou muito tempo retida no porto de Maputo por questões burocráticas e aduaneiras. O tempo passou, a FMF não conseguiu desalfandegar o produto, tendo anos mais tarde sido objecto de dois leilões levados a cabo pela Autoridade Tributária de Moçambique (AT), mas ambos sem resultados que satisfizessem a entidade responsável por questões aduaneiras e fiscais no país. Ou seja, ninguém conseguiu adquirir o produto através das duas vendas em hasta pública.
Com efeito, a partir de 2020, a FMF fez as demarches para desembaraço alfandegário da mercadoria, tendo conseguido com a colaboração de algumas entidades governamentais. Depois de libertada a relva, a FMF quis montá-la num dos campo da Academia Mário Esteves Coluna em Namaacha, tendo sido transportada do Porto de Maputo para aquele recinto de alto-rendimento desportivo.
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