Chama-se Joaquim Alberto Malate e está à beira de completar 45 anos de idade. O seu progenitor, Alberto Albino Malate, tinha “extraído” cinco filhos no ventre da sua amada, Pontarica Tembe. Entretanto, um afogamento enlutou a família e reduziu a prole para quatro: Joaquim Malate, Dinis, Aura e Olavo.

Ele vem duma família de praticantes do desporto, mas foi o que teve uma carreira mais vistosa – com passagens por clubes de África e da Europa. Anote-se também o seu filho Hélio, que agora está nos seniores do Estrela Vermelha, bem como o seu irmão Dinis, um ex-guarda-redes dos juniores do Costa do Sol.
Trinco de qualidades acima da média, quando se esperava que explodisse nos “canarinhos”, Malate abandona o clube em 2000 para começar uma carreira internacional. Na África do Sul jogou no Jomo Cosmos e mais tarde no ex-Vasco da Gama, actual Cape Town City. Na Suazilândia jogou no Manzini Wanderers. Na Europa representou o Patraikos da Grécia e o Budapest Honvéd da Hungria, só para citar alguns clubes.
Porque tinha que haver vida depois do futebol, ao cabo de 12 anos de carreira Malate – que alinhou em quase todas as selecções nacionais – apaixona-se pela arte de fabrico de cozinhas americanas, que aprendeu em Joanesburgo, trabalhando para um patrão. Cresceu com o tempo e em 2012 criou a sua empresa, a Malate Cozinhas, E.I., e trabalha por conta própria.
Revisitemos o seu percurso.
Leia mais em…https://flipbook.snoticias.app.co.mz/login.php