Semana passada, Rui Tadeu deixou, por decisão unilateral, de ser presidente da Comissão de Licenciamento de Clubes (CLC), órgão que funcionava na Federação Moçambicana de Futebol (FMF), pelo que desafio procurou aquele expert em gestão desportiva para junto de si perceber as motivações que estiveram por detrás da surpreendente decisão.
O desaguisado começa quando a FMF aprova cinco campos de futebol (Estádio da Machava, Costa do Sol, Incomáti, Ferroviário da Beira e Ferroviário de Quelimane) inicialmente reprovados pela CLC, por considerá-los inaptos para acolherem jogos do Moçambola-2022.
“É preciso alguma leviandade para se tratar situações públicas desta maneira, com tanta lei e regulamentação que existe. É com isto que não me identifico. Não posso associar-me a esta irresponsabilidade. Tinha que defender a minha elevação”, afirma, que ao longo da entrevista elenca outras questões que enfermar o futebol, que na sua opinião deve libertar de telecomandos..
“Obrigado por me concederem esta oportunidade de dar a minha versão dos factos em torno da minha demissão, por respeito a mim próprio e à Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e outras instituições envolvidas no assunto. Tenho um envolvimento no licenciamento de clubes desde 2010. Comecei a trabalhar no licenciamento no mandado do presidente Feizal Sidat e continuei no do presidente Alberto Simango Jr., já como presidente da Comissão, e até semana passada de novo com o Feizal Sidat”.
Tadeu afirma que a CLC sabia que tinha pela frente um percurso com um norte a perseguir e com objectivos faseados a alcançar, pelo que nesse intervalo a Comissão construiu e tentou solidificar instrumentos fortes que serviriam de suporte à implementação do sistema, a saber normas, o sistema no seu todo, a criação de órgãos de decisão, a operacionalidade dos mesmos e a relação com as entidades requerentes, que são os clubes que disputam provas a vários níveis.
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