A pugilista moçambicana Alcinda Panguana termina o Campeonato do Mundo de Boxe, na categoria dos 66-70Kg, que se disputa em Istambul (Turquia), com medalha de prata, mas com peso de ouro. A atleta nacional esteve em grande plano na primeira vez o país chega a uma final daquele evento planetário.
A medalha de ouro acabou ficando com a sua adversária, a irlandesa Lisa Edel O’Rourke. Alcinda, tal como Moçambique, nunca tinha estado numa final de um Campeonato do Mundo de Boxe. Além da medalha de prata, Panguana leva para casa 50 mil dólares. Recorde-se que a outra moçambicana, Rady Gramane, conquistou a medalha de bronze, o que lhe valeu 25 mil dólares.
Panguana, que esteve próxima de medalhas nos Jogos Olímpicos-2020, onde teve boas prestações, e no Torneio Internacional de Budapeste, na Hungria, é cinco vezes campeã regional da Zona IV de África, tendo conquistado o último título mês passado, em Maputo. No ano passado, juntamente com Rady Gramane, conquistou medalha de ouro no “Africano” da Zona III, que teve lugar em Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDCongo).
O “Mundial” de Boxe Feminino decorre desde o dia 8 do corrente mês, em Istambul (Turquia), e termina amanhã. A prova reúne 310 pugilistas, em representação de 73 países. A dupla moçambicana é comandada pelo seleccionador nacional, Lucas Sinóia, quem conduziu as atletas a este nível internacional.
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