Durante cerca de duas semanas o país desportivo parou para se curvar ao boxe. E não é para menos! Moçambique fez história no Campeonato do Mundo da nobre arte na componente feminina, ao conquistar duas medalhas, uma de prata e outra de bronze.
Alcinda Panguana e Rady Gramane são as responsáveis pela façanha e escreveram com letras garrafais e douradas o nome de Moçambique na prova, decorreu de 8 a 20 de Maio corrente, em Istambul, na Turquia, país para onde todos os amantes do desporto nacional tiveram as atenções viradas.
Alcinda Panguana é que conseguiu o maior feito – a medalha de prata, ao chegar à final, onde perdeu com a irlandesa Lisa O´Rourke, sendo que Rady Gramane conseguiu medalha de bronze. Feitos inéditos do nosso país num Mundial de boxe, com Moçambique a se tornar na primeira nação da África Austral a arrebatar medalhas naquele evento internacional.
Para além de medalhas, as pugilistas moçambicanas tiveram um encaixa financeiro considerável no Mundial da Turquia. São 50 mil dólares norte-americanos para Alcinda Panguana e 25 mil para a sua braço direito, Rady Gramane, valores oferecidos pela Associação Internacional de Boxe (IBA), organizadora do evento. A IBA aproveitou o Mundial de Istambul para lavar a sua imagem, seriamente beliscada nos últimos anos, onde os seus dirigentes estiveram em esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, situação que quase levava à exclusão do boxe nos últimos Jogos Olímpicos que decorreram na capital nipónica, Tóquio, no ano passado.
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