Das antigas! Assim foi a goleada infligida pela campeã nacional Black Bulls ao Incomáti, num jogo em que as diferenças de qualidade entre os dois emblemas foram mais do que claras. Acredite que, em dia de total acerto, os “touros” teriam chegado a uns dez golos.
O facto de à entrada da terceira jornada o Black Bulls somar apenas um ponto até aumentou o interesse neste jogo, considerando que os visitantes também queriam pontuar pela primeira vez, depois de dois desaires. O Black Bulls não se escondeu e alinhou com três centrais à frente do guarda-redes Ivan (Martinho, Chamboco e Nené), deixando os corredores direito e esquerdo respectivamente para Fidel e Manucho. Stephens e Rumo geriram o miolo e o ataque esteve entregue ao trio Hammed, Victor e Melque.
O Incomáti respondeu com muitas unidades no seu próprio meio-campo, investindo na velocidade de Quino e Rodrigues no ataque. A ideia era retardar o mais possível o golo adversário, explorando oportunidades de contra-ataque.
O certo é que o desafio terminou com o Incomáti de rastos, depois de ter feito muito tempo da segunda parte reduzido a dez unidades na sequência da expulsão de Hilário após impedir um golo certo com a mão.
A etapa final foi de desgraça para a equipa orientada por Artur Comboio, pois, imediatamente ao regresso dos balneários, sofreu o terceiro golo que eliminou praticamente a discussão do resultado.
Um tento que teve efeito positivo do lado dos “touros” , pois, a partir daí não só geriram o resultado como libertaram-se ainda mais e partiram para uma goleada justa e convincente.
Os golos sucederam-se com naturalidade pois apenas uma equipa atacava a baliza adversária, com combinações rápidas entre os jogadores, enquanto a outra visitante limitava-se a tentar destruir, acusando, nesse propósito, muitas fragilidades físicas e técnicas.
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